quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Antigo Forno de Cal em Rio Maior.

Perto da zona das Bocas, mais precisamente junto ao entroncamento entre a estrada EN114 com a estrada que liga ao Bombarral, encontram-se os vestígios de um antigo forno de cal.
Este forno está quase completamente tapado pela vegetação, mas ainda é perfeitamente visível a sua forma circular, as paredes em pedra e a zona de acesso ao referido forno.
Apesar deste vestígio estar em ruínas, poderia estar melhor preservado e identificado.
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Vista pelo lado de entrada no forno

Vista pela zona superior (por onde o forno seria coberto)

A cal (óxido de cálcio) é conseguida pela decomposição térmica de calcário.
Após a extracção do calcário (muitas vezes usam-se pedras de mármore, que não são mais do que calcário sujeito a altas temperaturas), este é seleccionado e partido em pedaços pequenos. A pedra é então colocada dentro dos fornos aquecidos a lenha e a sua temperatura interna precisa de subir a cima dos 850ºC para o processo de calcinação se dar. A calcinação origina a cal (óxido de cálcio: CaO) e gás carbónico (CO2).
A cal era e continua a ser usada na construção civil para a criação de argamassas com que se erguem paredes e muros, bem como na pintura destes.
A cal é também usada pela indústria cerâmica, indústria siderúgica para a obtenção de ferro, indústria farmacêutica para agentes branqueadores e desodorizantes, indústria extractiva para produzir escórias e agricultura para controlar a acidez dos solos.

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