domingo, 30 de maio de 2010

Igreja em Vale de Barco

A Igreja em Vale de Barco foi inaugurada em 28 de Junho de 2003 por D. Manuel Pelino Domingues, Bispo de Santarém. Esta Igreja tem por patrono, São Pedro.
É uma igreja de arquitectura moderna e bonita, estando a torre sineira em evidência.
Vale de Barco, deve o seu nome ao facto de antigamente os barcos que subiam o Rio Maior vindos do Tejo chegarem até esta terra que pertence a São João da Ribeira.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Placa Toponímica em Arrouquelas

Esta Placa Toponímica mostra bem a ruralidade de Arrouquelas.
Ao mesmo tempo, é um convite a entrar e a descobrir o que a terra tem.
Claro que o melhor que Arrouquelas tem são as suas gentes.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Jardim Municipal de Rio Maior

Jardim Municipal de Rio Maior.


O Jardim Municipal encontra-se num espaço verde que ocupa 17.000 m2.
O Jardim é constituído por extensos relvados, inúmeras árvores, equipamentos sociais, monumentos e caminhos pedestres. Actualmente o jardim não tem zonas ocultas o que facilita a segurança de quem o usa.
Numa das extremidades deste jardim encontra-se a Igreja Matriz inaugurada em 1968 e o Palácio da Justiça, inaugurado em 1961.
Mais perto da rotunda da Praça da República, encontra-se o ‘Quiosque Jardim’ e por trás dele o Obelisco comemorativo do primeiro centenário do Concelho de Rio Maior.
Perto encontra-se o Espaço Multiusos do jardim, e logo de seguida um espelho de água.
Acompanhando a avenida Dr. João Calado da Maia, passa-se por um bar com esplanada, pelas instalações sanitárias e por um Parque Infantil que é a alegria dos mais pequenos. A Esplanada foi inaugurada  em 1992 e o Parque Infantil em 1996 mas remodelado em 2001.
Das várias estátuas que existem no jardim são de referir a do conjunto que simboliza a justiça, a do Nuno Álvares Pereira e o busto do Dr. Francisco Barbosa.
Pode saber mais sobre estas estátuas em
O Jardim Municipal sofreu grandes obras de requalificação que se iniciaram logo no início de 2004 e ficaram concluídas em 2005 (O investimento previsto para estas obras foi de 1.529.640,00€). Houve alguma polémica com a execução da obra pois algumas árvores foram abatidas.
Já em 2008 os caminhos que eram formados por antigas sulipas dos caminhos de ferro, viram estas mesmas sulipas removidas e o piso formado por uma camada de betão poroso e colorido com a já habitual côr de ‘oxido de ferro’. Com esta alteração melhorou-se as condições de circulação dos utentes.
O Jardim Municipal é um bom equipamento para os habitantes, que promove o bem estar, o convívio e o lazer de todos que o usam.









terça-feira, 25 de maio de 2010

Fonte em Arruda dos Pisões

Em Arruda dos Pisões, no entroncamento de duas estradas, existe um pitoresco largo com uma bica de água.
O painel de azulejos que rodeia a torneira representa a apanha da azeitona (costumes desta terra).
Neste painel executado por Vasco Silva em 1997 acho curioso o remate do painel em ramos de oliveira.

domingo, 23 de maio de 2010

Igreja da Misericórdia em Rio Maior

Igreja da Misericórdia em Rio Maior

Este edifício é o exemplar mais significativo do Barroco no Concelho. A Igreja deve de ter sido construída na época de D. João V (De 1698 a 1750) e era na altura a capela privativa do hospital local.
Em Janeiro de 1759 os moradores de Rio Maior pediram a D. José I a criação de uma irmandade da Misericórdia para tomar conta do hospital e tal foi concedido por alvará a 18 de Abril de 1759.
Em 1810 a Igreja Matriz de Rio Maior entrou em ruína (ainda pode ser vista a torre sineira desta igreja no cemitério local) e a Igreja da Misericórdia passa a ter essa função.
A Igreja da Misericórdia era conhecida com Igreja do Espírito Santo, mas passa a ter como Orago a Nossa Senhora da Assunção.
Em 1875 o espaço desta pequena igreja não era suficiente para o número de fiéis e a população de Rio Maior reclama pela construção de uma nova igreja.
A opção foi pelo alargamento da Igreja da Misericórdia.
Assim o Templo vai sofrer obras de adaptação e remodelação ao longo dos anos seguintes que lhe descaracterizaram um pouco.
Em 1901 a igreja foi novamente alvo de obras de restauro profundas.
Em 1902 com a extinção do Convento de Santa Clara parte do seu recheio veio para a Igreja da Misericórdia de Rio Maior, como: relicário com obra de talha, caixa de relíquias, tocheiros, candeeiro das trevas, imagens, toalhas de altar, ...
Durante o terramoto de 23 de Abril de 1909 a Igreja de São Salvador de Santarém foi destruída, ficando em ruínas, vindo para a Igreja da Misericórdia algumas das suas imagens.
Em 1968 é construída a nova Igreja Matriz, passando esta a ter como Orago a Nossa Senhora da Assunção e a Igreja da Misericórdia passa a ter como Orago a Rainha Santa Isabel, padroeira das Misericórdias.
Deixando de ser Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia sofreu algumas obras nessa altura e mais recentemente, na década de 1990.




Apesar desta pequena igreja, como já foi referido, ter sofrido várias alterações, preserva ainda a arquitectura simples e a talha dourada no seu interior.
No exterior, a fachada é dominada pelas cinco janelas de frontão clássico. Sobressai a imagem da Nossa Senhora da Assunção e lateralmente a pequena torre sineira. Na fachada existe também um painel de azulejos dedicado à Virgem Maria com o escudo português e a data de 1940 (Data em que se comemorou por todo o país a fundação de Portugal em 1140 e a Restauração em 1640).
O interior é constituído por uma só nave, um altar-mor, dois altares colaterais, dois altares laterais e um coro que se dobra em dois corpos laterais apoiados em arcarias.
De salientar os dois altares colaterais em pedra, um com a imagem de Nossa Senhora de Fátima e o outro com a imagem do Sagrado Coração de Jesus. No altar de Nossa Senhora de Fátima pode-se ler uma legenda gravada na pedra com ‘Avé Maria’.
As imagens de Santo António e da padroeira, a Rainha Santa Isabel também se encontram em evidência nas paredes laterais da nave. Na igreja também se pode ver a imagem de São José (imagem em pedra com 50cm que se encontra junto á capela mortuária), São Sebastião (imagem do santo com 120cm em que segura na mão direita uma tocha, localizada junto ao altar-mor), Santa Ana (Ana e Joaquim terão sido os pais da Virgem Maria e a figura de sua mãe representando o sofrimento encontra-se junto ao relicário do Nosso Senhor Morto) e São João Baptista (a escultura encontra-se junto á pia baptismal).
A bonita pia baptismal encontra-se numa divisão lateral e de notar a zona da escada de acesso ao coro com os seus azulejos Seiscentistas azuis e brancos simulando um gradeamento, ornado por uma franja azul e amarela.
O altar-mor é de talha dourada barroca e possui na boca da tribuna uma estátua em madeira do século XVIII representando o Espírito Santo. O dourado que reveste a madeira depois de tratada era muito apreciado durante o século XVII pois ao ouro foi atribuída uma conotação de eternidade e de divino (O ouro é o metal mais precioso, puro e cujas propriedades o tornam muito resistente à acção do tempo).
Antigamente era comum as pessoas mais importantes serem sepultadas dentro das igrejas e esta não é excepção. No entanto com o alargamento da igreja removeram as lápides sepulcrais do seu local original, sendo neste momento só visíveis três delas. As outras ou foram destruídas ou reutilizadas nas obras. Podem-se detectar estas pedras sepulcrais através das suas Epígrafes: Uma encontra-se em frente á porta lateral direita da fachada, junto à escada de acesso ao primeiro piso; Outra como soleira da porta lateral esquerda da fachada; A terceira e mais bem conservada (apesar de cortada para ajustamento do soalho), encontra-se junto à porta do corredor de acesso à sala mortuária.






A Misericórdia é a entidade responsável pela manutenção e conservação do templo e em conjunto com a Paróquia tentam dinamizar o espaço, quer pelas celebrações religiosas, quer pela realização de espectáculos.

Fica de seguida uma imagem do altar desta igreja em 1905.

 
Para saber mais sobre a Primitiva Igreja Matriz
Para saber mais sobre a Actual Igreja Matriz

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Paragem da Rodoviária em Arruda dos Pisões

Em Arruda de Pisões existe este bonito painel de azulejos alusivo a São Gregório.
O menos comum é a sua localização.
Este painel de azulejos encontra-se numa das paragens da rodoviária.
Será que é por S. Gregório ser o padroeiro da terra? (O mais provável)
Ou será por as pessoas quando chegam a este ponto vêm tão mal dispostas das curvas da estrada que têm necessidade de evocar o S. Gregório?

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Fonte Figueira em Assentiz

Quem se desloca de Assentiz em direcção a São João da Ribeira, passa pela Fonte Figueira.
Esta fonte encontra-se numa das curvas da estrada.

A fonte encontra-se só com pequenas alterações efectuadas pelo homem, o que surpreende.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Rotunda da Praça da República em Rio Maior


A Rotunda da Praça da República situada no final da Praça da República é a rotunda mais central de Rio Maior. Faz a ligação com a Avenida Paulo VI, a Avenida Dr. João Calado da Maia, a Avenida João Ferreira da Maia, a Rua Dr. Francisco Barbosa e a Rua Almeida Cândido dos Reis.
Foi em 2006 que a rotunda foi inaugurada.
Possui um estilo muito minimalista, mas a névoa feita com os pequenos ‘chafarizes’ conferem-lhe um aspecto agradável.

Em Dezembro de 2012 esta rotunda foi demolida e no seu local apareceu em Abril de 2013 a nova rotunda. Pode consultar mais informações sobre esta nova rotunda em:
http://rio-maior-cidadania.blogspot.pt/2013/04/nova-rotunda-da-praca-da-republica.html
 

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Capela de Nossa Senhora da Vitória e Paço Medieval.

No ponto mais alto da cidade de Rio Maior encontra-se a Capela de Nossa Senhora da Vitória. O templo encontra-se fechado a visitas, pois no seu interior funcionou o Departamento de Arqueologia da Câmara Municipal.
Não se sabe a data de construção da capela, mas existem registos paroquiais de 1569 em que a capela é referenciada (ano em que a Igreja de São Sebastião foi construída). Também é sabido que o templo foi refeito em 1718, tendo a essa data na torre um raro relógio de sol.
Inicialmente esta capela era conhecida como Capela das Almas, por ter pertencido à Irmandade das Almas.
A capela foi incorporada na Misericórdia em 1914 e posteriormente cedida à paróquia.
Em 2008 o largo exterior à capela foi requalificado, numa obra que custou à câmara de Rio Maior 49.231,00 Euros.
Já desde o tempo do Rei D. João I que a Nossa Senhora da Vitória é invocada. O Rei grato à Virgem Maria pela vitória sobre os Castelhanos na batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), mandou construir um Mosteiro que recebeu o nome de ‘Santa Maria da Vitória’. Hoje em dia é conhecido como ‘Mosteiro da Batalha’. Em 1571 o Papa Pio V deu o título de Nossa Senhora da Vitória à Virgem Maria, em sinal de gratidão pela grande vitória na batalha naval de Lepanto em que a esquadra cristã derrotou a turca.




Pensa-se que a Capela de Nossa Senhora da Vitória tenha sido construída, pelo menos parcialmente, sobre uma outra que terá pertencido a um Paço Senhorial Medieval que aqui era edificado.
Julga-se que este Paço Medieval tenha sido posteriormente Paço Real, mas também uma necrópole na altura das Guerras Peninsulares e das Lutas Liberais.
A área que foi escavada, encontra-se agora tapada pela calçada do largo exterior da capela. Pode-se afirmar que esta zona de escavação é só uma pequena parte da zona que teria sido ocupada pela construção medieval, que a estrutura do edifício sofreu várias ampliações ao longo do tempo e que o paço seguia a topografia do terreno.
Este Paço, é citado nas crónicas de D. João I (11-04-1357 a 14-08-1433), escritas por Fernão Lopes. Pelo que é descrito nas crónicas, o conde Andeiro andava a dormir com D. Filipa de Lencastre, mulher do rei D. João I. O conde de Barcelos, irmão da rainha, veio ao paço de Rio Maior fazer uma espera ao conde Andeiro, mas, ou porque este pressentiu o perigo e voltou para trás, ou porque a rainha subornou o irmão, não aconteceu nenhuma tragédia.
Já agora Paço é um sinónimo de Palácio (paço-paaço-palaço-palácio).
As fotos seguintes referentes á escavação do Paço Medieval são do início de 2007 e foram colocadas por ‘tuga14’ no ‘skyscrapercity’.
Neste espaço pode encontrar muitas fotos de Rio Maior.





As ruínas foram limpas, protegidas com plásticos e foram recobertas com areia para as preservar até uma próxima intervenção.




Por baixo do largo da capela de Nossa Senhora da Vitória encontra-se um espaço que já pertenceu a uma antiga tipografia e que agora se encontra vazio e com as portas tapadas. Esta tipografia era de Manel Dias Ferreira e aí funcionou desde meados de 1895 até meados de 1940. A tipografia era explorada por Henrique Dias Ferreira.
Este espaço seria excelente para se fazer uma pequena exposição do passado histórico desta zona e também, porque não, uma entrada para o Paço Medieval.



No interior encontra-se parte do espólio do Departamento de Arqueologia.
As imagens seguintes, foram retiradas do blog 'Chá Preto' de Paulo Colaço.

domingo, 16 de maio de 2010

Fonte em Freiria - Rio Maior

Em Freiria, que é uma aldeia pertencente a Rio Maior, existe uma fonte com duas bicas de água.
Esta fonte tem um formato peculiar, pois as duas torneiras estão em oposição e separadas por divisórias.
O largo em que esta fonte se encontra também é bonito, não fora estar encostado a um centro de 'eco ponto'.
Entre os dois bancos e floreiras, existe em posição central um painel de azulejos muito bem feito e que se integra bem no conjunto.



sexta-feira, 14 de maio de 2010

Lago Natural em Arrouquelas

Em Arrouquelas existe um lago natural, embora poucas pessoas saibam da sua existência.




Este lago encontra-se a uma curta distância da Igreja Matriz e a poucos metros da ribeira.
O lago apesar de se encontrar mal tratado, pois tem lixo e restos de obras, tem aquela beleza e tranquilidade que só uma zona com água e um ambiente quase selvagem pode proporcionar.
Estes terrenos são públicos o que permitiria com relativo pouco esforço criar uma área de lazer para os habitantes e todos aqueles que gostam da natureza, num espaço que poucos se podem gabar de ter.




Infelizmente o lago já desapareceu (Abril, 2012). Ver artigo:
http://rio-maior-cidadania.blogspot.pt/2012/04/fim-de-um-lago-em-arrouquelas.html

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Antigo Lavadouro Público em Alcobertas

Antigo Lavadouro Público em Alcobertas.
Em Alcobertas e no caminho que liga a estrada nacional ao local onde se encontram os Silos e Forno Medieval, encontra-se o Antigo Lavadouro Público de Alcobertas.
A obra que agora lá se pode apreciar já não serve como lavadouro mas como local de abrigo e descanso. Esta obra data de 2005 e o elemento principal é um painel de azulejos representando o antigo lavadouro e cenas de lavoura, que possui por cima uma pequena clarabóia, iluminando assim e de forma natural este painel.

Mesmo ao lado existe a antiga fonte à qual se ia buscar água.Esta fonte é conhecida como Fonte da Francaria.
Esta nascente encontra-se recuperada e a data da sua construção (com aparência semelhante à actual) data de 07 de Outubro de 1914, sendo construída com o apoio da Câmara e do povo segundo está gravado numa pedra colocada na parede principal.