quarta-feira, 30 de junho de 2010

Museu Rural e Etnográfico de São João da Ribeira

Museu Rural e Etnográfico de São João da Ribeira.

Este museu é muito interessante pois reserva em si a memória de um povo, preservando utensílios, usos e costumes de um passado não muito distante.
A história do museu começa em 1993, com o Grupo de Danças e Cantares de São João da Ribeira a recolher utensílios rurais e roupas com o objectivo de preservar o património rural.
Em 1994, todo o material recolhido é exposto no centro cívico de São João da Ribeira, servindo esta iniciativa como agente motivador para a população doar peças o que aumentou significativamente o espólio existente.
Com o objectivo de guardar e expor de forma mais permanente todo o material recolhido, é recuperado um lagar antigo de vinho que se situa junto á Igreja Matriz. Este restauro do edifício foi subsidiado quer a nível oficial (nomeadamente do projecto APRODER), quer a nível particular.
O museu foi dividido em 3 áreas distintas ocupando 3 espaços também distintos:
1º A Sala Principal.
Este espaço foi dividido em vário núcleos funcionais que representam o vinho, a Lavoura, a água, os cereais, a matança do porco, o azeite, a árvore, a sela e tiro, o sapateiro, a cerâmica, o barbeiro e o ferrador.







2º A cozinha.
Este espaço também está repleto de artigos relacionados com a arte de preparar os alimentos e tem como característica diferenciadora o facto do visitante poder assistir ao fabrico do pão pelos métodos tradicionais, saboreá-lo e mesmo levar este pão para casa. Caso o visitante pretenda assistir ao fabrico do pão deve de o indicar no acto da reserva e existem vários sub-produtos que podem ser adquiridos como a amassadeira por 50€, o pão grande por 1,5€, brindeiras por 1€ e pãozinhos com chouriço por 1,5€ (os preços são indicativos pois podem sofrer alterações).


3º O quarto.
Um quarto repleto de pormenores, desde os conteúdos das gavetas da cómoda, passando pelos vários objectos de higiene pessoal, até ao colchão feito com as camisas de milho.



Todas as peças do museu encontram-se bem identificadas e catalogadas, organizadas de uma forma a que o visitante possa recuar ao passado e admirar uma forma de vida que como já referi não é assim tão distante como as gerações mais novas possam pensar.
Devido a não ser rentável ter o museu aberto todos os dias, quem o quiser visitar deve de fazer a marcação através do Gabinete de Turismo da Câmara Municipal de Rio Maior (Tel. 243 999 300 ou email turismo@cm-riomaior.pt). Como preço indicativo da entrada pois este pode ser alterado, fica a 1,5€ para adultos e 1€ para estudantes e idosos.
A localização do museu é: Largo Padre Francisco Saramago, nº1, 2040-460 S. João da Ribeira)

domingo, 27 de junho de 2010

Inauguração da água canalizada no Alto da Serra

O dia 1 de Julho de 1972 foi um dia importante para o Alto Da Serra. Finalmente chegou ao local a água canalizada. De notar que a água canalizada tinha chegado a Rio Maior em 1936 e só 36 anos depois chegava ao seu lugar mais alto.
A inauguração teve direito a grandes festejos que contaram com a presença do Presidente da Câmara de Rio Maior, Amândio de Sousa, o Vice-Presidente, Timóteo e dos vereadores Barroso, Carlos Borges e João Lopes.
O percurso de inauguração começou no Depósito de Água.
Imagem antiga de 1972.

Imagem actual que mostra o depósito um pouco degradado e com o painel de azulejos dedicado a São José.


Foram também inauguradas as várias fontes que foram criadas de propósito para o evento de modo a melhor servir a população.
Imagem antiga de 1972 em que se inaugura a Fonte do António do Coito. De notar que a bilha usada para levar a primeira água da fonte ainda existe e encontra-se exposta na Casa da Muda.

Imagem actual da Fonte do António do Coito que se encontra junto ao restaurante Fortaleza pertença de António do Coito e que mostra uma pequena imagem de Nossa Senhora de Fátima.


Imagem antiga de 1972 em que se inaugura a Fonte no Largo da República.


Imagem actual da Fonte no Largo da República com o painel de azulejos dedicado a São João.


A fonte seguinte dedicada a São Pedro foi igualmente inaugurada a 1 Julho de 1972.



Do outro lado da estrada principal existe um pequeno lago (actualmente não tem água) em forma de gruta mandado construir por António Pedro Gonçalves e Maria Lucas Mercelino com uma pequena imagem de Santo António no seu interior e que também foi inaugurada neste dia.



Os festejos acabaram na garagem de António do Coito a onde foi feito o palco das festas e do qual as diversas personalidades realizaram os seus discursos.
As imagens antigas foram retiradas do álbum Picasa em:
Para quem gostar de imagens antigas do Alto da Serra, é um local da Internet a não perder.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O Poeta Ruy Belo

Ruy de Moura Ribeiro Belo 1933-1978

Ruy Belo foi um notável poeta e ensaísta português.
Nasceu a 27 de Fevereiro de 1933 na freguesia de São João da Ribeira, filho de professores primários. Por volta de 1943 os seus pais mudam-se para Santarém e Rui Bello os acompanha fazendo o seu percurso liceal nesta cidade partindo depois para Coimbra em 1951, onde frequentou o curso de Direito e se tornou membro da Opus Dei (1951-1961). Transferiu-se mais tarde para Lisboa (após a morte do pai) concluindo o seu curso em 1956, depois foi para Roma (logo em 1956) tendo-se doutorado em Direito Canónico pela Universidade S. Tomás, tendo a obra ‘Ficção Literária e Censura Eclesiástica’ servido como tese (fez a apreentação da tese em 1958).
Regressou a Lisboa, onde trabalhou no campo editorial e em 1961 entrou para a Faculdade de Letras de Lisboa com uma bolsa para investigação da Fundação Calouste Gulbenkian.
Casa-se em 1966 com Maria Teresa Carriço Marques e do casamento nasceram três filhos.
Em 1967 concluiu a Licenciatura em Filosofia Românica.
Abandonou a Opus Dei e entre 1971 e 1977 foi leitor de Português em Madrid.
Regressou novamente a Portugal e passou a dar aulas na Escola Técnica do Cacém.
Acabou por falecer a 8 de Agosto de 1978 na sua casa em Queluz, vítima de um edema pulmonar. Os seus restos mortais foram a enterrar no cemitério de São João da Ribeira.
Em 1991, foi condecorado com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada (Título póstumo).
A 27 de Agosto de 2005 foi inaugurada em Queluz a Biblioteca Ruy Belo, a primeira biblioteca municipal da cidade.
No dia em que se comemorou os 75 anos do nascimento do poeta, a 27 de Fevereiro de 2008, a Câmara Municipal de Rio Maior, lançou o Prémio Nacional Poeta Ruy Belo com o objectivo homenagear o autor e de distinguir obras poéticas em língua portuguesa.
Ruy Belo ao longo da sua vida destacou-se pela tradução de vários autores estrangeiros e pela edição de vários livros de sua autoria como:
1961 – Aquele Grande Rio Eufrates
1961 – Poesia Nova
1962 – Problema da Habitação
1966 – Boca Bilingue
1969 – Na Senda da Poesia
1969 – Homem de Palavra
1973 – País Possível
1973 – Transporte mo Tempo
1977 – A Margem da Alegria
Em 1981, a sua obra organizada em três volumes com o título ‘Obra Poética de Ruy Belo’, foi considerada uma das obras cimeiras da poesia portuguesa contemporânea.


Gostaria de deixar aqui dois poemas de Ruy Belo.

‘Tristeza Branda

Num dia destes de tristeza mansa
cansado já de tanto experimentar
eu que só ainda me não matei
talvez gostasse de me matar
Mas se porventura me desse mal
que ao menos fosse lícito voltar
Ver os amigos e os inimigos
e pelas ruas outra vez passear
Mas agora que cantei da tristeza
não observo já os mais leves traços
e a minha maneira de me matar
é deixar cair ambos os braços’

‘O Valor do Vento

Está hoje um dia de vento e eu gosto do vento
O vento tem entrado nos meus versos de todas as maneiras e
só entram nos meus versos as coisas de que gosto
o vento das árvores o vento dos cabelos
o vento do inverno o vento do verão
o vento é o melhor veículo que conheço
só ele traz o perfume das flores só ele traz
a música que jaz à beira-mar em Agosto
mas só hoje soube verdadeiramente o valor do vento
o vento actualmente vale oitenta escudos
partiu-se o vidro grande da janela do meu quarto’


Na pedra tumular de Ruy Belo que se encontra no cemitério de São João da Ribeira, pode-se ler um seu poema.

‘Trinta dias tem o mês
E muitas horas o dia
Todo o tempo se lhe ia
Em polir o seu poema
A melhor coisa que fez
Ele próprio coisa feita
Ruy Belo portugalês
Não seria mau rapaz
Quem tão ao comprido jaz
Ruy Belo, era uma vez’


A casa em que Ruy Belo nasceu também existe e está assinalada com uma placa de homenagem dos seus antigos amigos e colegas de escola de São João da Ribeira. A casa foi recuperada e inaugurada em 27 de Fevereiro de 2004. Pretendia ser um espaço cultural aberto ao público e no qual se deveria de poder aceder ao espólio digitalizada do obra do poeta.
A casa simples em que o poeta nasceu poderia estar mais bem cuidada, embora o que poderia e merecia ter era alguma sinelética para indicar a sua localização.




Em Oeiras, no Parque dos Poetas inaugurado em Junho de 2003, pode-se encontrar uma estátua de Ruy Belo.
Este projecto que nasceu da vontade de homenagear os poetas e a poesia nacional, viu a sua implementação dividida em duas fases, indo no final ficar com 60 estátuas de 60 autores de lingua portuguesa. A estátua de Ruy Belo que já pode ser contemplada neste parque, fez parte dos 20 autores selecionados para a primeira fase.

A 27 de Fevereiro de 2011, ao se comemorar o 78º aniversário do poeta, foi inaugurado o busto dele junto ao edifício da Junta de Freguesia de São João da Ribeira.
Estiveram presentes entre outros, Maria Cavaco Silva (Esposa do Presidente da República), Isaura Morais (Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior) e Teresa Belo (Viúva do poeta).
O busto é de autoria do escultor das Caldas da Rainha, Herculano Elias.


Pode conhecer o painel alusivo ao poeta, inaugurado em 2013 no Jardim Municipal, em:
http://rio-maior-cidadania.blogspot.pt/2013/03/mural-ruy-belo-no-jardim-municipal.html

Pode conhecer os painéis de azulejos e graffiti feitos em memória do poeta em:
http://rio-maior-cidadania.blogspot.pt/2012/03/paineis-ruy-belo.html

Pode consultar um postal do poeta para Gastão Cruz em:
http://rio-maior-cidadania.blogspot.com/2011/09/postal-de-ruy-belo-gastao-cruz.html

domingo, 20 de junho de 2010

Cemitério em Arruda dos Pisões

Arruda de Pisões como qualquer outra terra tem o seu cemitério.
Este cemitério destingue-se por estar situado no cimo de um morro completamente isolado.
A capela mortuária encontra-se em destaque neste cemitério limpo e bem organizado que foi reconstruido em Dezembro de 1982 com o apoio da Junta de Freguesia e Câmara Municipal.


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Junta de freguesia e Centro de Saúde de Arrouquelas

Em Arrouquelas existem 3 equipamentos englobados num só conjunto harmonioso.
Os equipamentos são: a Junta de Freguesia de Arrouquelas, o Centro de Saúde e uma bica de água.

A Bica de Água tem quatro painéis de azulejos em que o central é dedicado à padroeira da terra que é a Nossa Senhora da Encarnação, os dois laterais possuem gravuras com cenas agrículas e o de topo com um arranjo floral. Esta bica é de 1997.


O Centro de Saúde é um edifício autónomo com sala de espera, posto de atendimento, sala de consultas, instalações sanitárias e um espaço em que actualmente se dão consultas Reiki.


A Junta de Freguesia é outro edifício autónomo com a mesma arquitectura e idade do edifício do Centro de Saúde e foi inaugurado em 08 de Outubro de 2000 numa cerimónia em que esteve presente o Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior.


A freguesia de Arrouquelas foi criada por decreto de 19 de Fevereiro de 1962, após a separação da freguesia de São João da Ribeira à qual pertencia. A área total da freguesia é de 27,81km2.
O nome Arrouquelas, derivou de uma povoação denominada Arrouquella ou Arouquella que deverá de ser um diminutivo de Arouca ou Tarouca. Durante a conquista de D. Afonso Henriques de Santarém aos mouros, os Noronhas (Senhores de Angeja) tiveram um papel importante. É natural que quem o acompanhasse fosse da região (perto de Albergaria-a-Velha e em que na altura os polos importantes eram os de Arouca e Tarouca) e que ao se fixarem nestas terras quisessem dar o nome a elas relacionado com as suas origens.
Em 1527, pelo ‘Cadastro da População do Reino’, a aldeia de Arrouquelas tinha 5 vizinhos ( cerca de 20 habitantes).
Em 1970, a freguesia de Arrouquelas possuía 774 habitantes.
Em 2001, no último cadastro realizado, a freguesia de Arrouquelas tinha 860 habitantes.
Arrouquelas orgulha-se de ter possuido a primeira feira do concelho, que actualmente se transformou na Feira de Rio Maior (designada recentemente de Frimor, Feira Nacional da Cebola).
A feira foi criada por alvará em 23 de Outubro de 1674 após a petição feita pelos juízes da Irmandade de Nossa Senhora de Arrouquelas a 15 de Setembro de 1674 com o objectivo de angariarem dinheiro para as obras da igreja. Em 1739 e com o crescendo de importância de Rio Maior, esta freguesia solicitou a criação de uma feira, o que aconteceria no ano seguinte por alvará concedido por D. João V. A feira veio substituir a de Arrouquelas, mantendo a sua realização em Setembro.
A importância que a feira de Arrouquelas teve na sua origem foi enorme para a região, pois após a prolongada guerra da Restauração e expulsão dos espanhóis, todos os circuitos económicos estavam gravemente afectados, com a produção agricula desorganizada. A venda de produtos agriculas em feiras foi uma das soluções encontradas para reactivar a economia do reino.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Parque das Merendas ao Lavadouro na Vila da Marmeleira


Na Vila da Marmeleira existe um Parque de Merendas na encosta que dá acesso ao antigo Lavadouro Público.
Conforme se pode ver no painel de azulejos que se situa junto á estrada, este parque de merendas foi inaugurado em Julho de 1998 pela população com a ajuda da Junta de Freguesia.
Por se situar num plano inclinado proporciona a quem queira usar este espaço uma paisagem de valor inigualável. Há pouco tempo atrás a escadaria estava ladeada por imponentes árvores que dariam uma sombra agradável nos dias de Verão.
A verdade é que o Parque de Merendas está praticamente entregue ao abandono, não sendo de todo agradável neste momento o uso deste espaço para o fim que foi planeado.



Descendo as escadas chegamos ao antigo Lavadouro Público em que a situação de degradação permanece. Os antigos postes de suporte das cordas de estender a roupa e as mesas de apoio estão lá, mas o seu estado é idêntico ao das floreiras que estão muito degradadas.
A fachada imponente do lavadouro, mostrando o orgulho que já houve por este espaço, está lá e com referências ao ano de 1934 que deve ter sido o ano de construção do lavadouro e ao ano de 1963 em que o espaço deve ter sofrido grandes obras de restauro e melhoramento.


Contornando este edifício damos com as portas que dão acesso ao seu interior.
No seu interior encontramos os muitos tanques de lavagem, significando que este local já foi um importante local comunitário. Este lavadouro também possuía instalações sanitárias, o que não era comum.
As traves de madeira que servem de suporte ao telhado encontram-se em bom estado de conservação.

Este espaço de integração do antigo Lavadouro Público com o Parque de Merendas merece obras de requalificação.

Em Maio de 2013 o espaço sofreu obras de requalificação. Saiba mais, em: 
http://rio-maior-cidadania.blogspot.pt/2013/06/parque-de-merendas-e-lavadouro-publico.html

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Escola Comercial

Junto à capela de Nossa Senhora da Vitória ergue-se o edifício da antiga Escola Comercial.

Nos terrenos em que está edificada a Escola Comercial existiu um pequeno castelo que segundo a sabedoria popular foi construído pelos mouros.
O que restava deste castelo foi completamente demolido e em 1878 construída uma escola de instrução primária de dois pisos para crianças de ambos os sexos. A escola foi fundada pelo benemérito João José da Costa, que vivia na Quinta das Bastidas (uma terra próxima de Rio Maior) e que a ofereceu à Câmara Municipal.
A escola passou por muitas transformações e dificuldades e em 1924 foi criada pela Câmara Municipal a Escola Comercial Municipal de Rio Maior.
O primeiro ano lectivo funcionou em regime nocturno e dos quatro professores que aqui leccionavam, um deles era o Dr. Augusto César da Silva Ferreira que foi o principal impulsionador do ensino comercial em Rio Maior.
Desde o ano lectivo de 1924/25 até ao ano 1968/69 foi o município que tutelou a escola, mas no ano seguinte esta escola passou a Secção da Escola Comercial e Industrial das Caldas da Rainha, hoje conhecida como Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro.
Em 1975 a Escola Secundária de Rio Maior passou a ser autónoma, não nas instalações da antiga Escola Comercial, mas numas instalações provisórias que passariam a definitivas entre 1984 e 1986 com as instalações actuais situadas no Largo da Pá Ribeira. Em 1997 esta escola passa a ter como patrono o Dr. Augusto César da Silva Ferreira como reconhecimento pelo seu contributo para o ensino em Rio Maior.


Este foi o caminho da escola, mas e a biblioteca?
Em 1950, Loureano Santos que era advogado e professor na Escola Comercial, conseguiu reunir verbas para adaptar o edifício da escola de modo a acolher uma biblioteca. Junta alguns milhares de livros e revistas que eram de sua pertence mas que doa à biblioteca. É inaugurada assim a biblioteca que embora no início tivesse fraca afluência devido ao pouco nível de instrução da maioria das pessoas, rapidamente começa a ter uma importância de relevo, chegando em 1956 a ter 800 leitores. Em 1965 existiam cerca de 1084 leitores e cerca de 2100 volumes catalogados, mas aí o professor Laureano mudou-se para Lisboa e a biblioteca entra em declínio.
Em 1970 o edifício é desocupado, com a passagem do ensino secundário para as instalações provisórias, a biblioteca encerrada e todo o seu espólio fica guardado em caixas nas instalações do Grémio do Comércio.
Em 1980 é formada a Associação Cultural do Concelho de Rio Maior com o principal objectivo de recuperar a biblioteca pública.
Em 13 de Julho de 1981 volta ser inaugurada a Biblioteca Pública, agora com o nome de Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Laureano Santos e ocupando agora todo o espaço do edifício da antiga Escola Comercial.
Esta biblioteca voltou a ganhar vida, mas com o passar do tempo o espaço torna-se pequeno e a biblioteca já não consegue responder aos desafios que as novas tecnologias impõem.
Em 06 de Novembro de 2001 é inaugurada a nova Biblioteca Pública e o edifício da antiga Escola Comercial volta a ficar desocupado.
Seria bom que a este edifício fosse dado uma função digna e que os habitantes de Rio Maior não permitam que as suas paredes sirvam para que alguém que não entende o que é arte suje as suas paredes com pretensos grafítis.

domingo, 13 de junho de 2010

Capela Salão em Fonte da Bica

A pouca distância das Salinas, em Fonte da Bica, encontra-se a Capela Salão.
É uma capela de arquitectura simples em que a torre sineira com seu relógio se encontram em destaque. A capela é simples, mas funcional, pois tem adjacente um salão para a realização de eventos, juntando assim a devoção a um espaço de uso comunitário.


A Capela foi inaugurada em 07 de Agosto de 1977 pelo bispo de Santarém, D. António Francisco Marques, sendo a sua construção possível devido ao trabalho persistente da comissão eleita pelo povo para a realização da obra. Os fundos foram obtidos por donativos.
Em Fonte da Bica, num local distinto deste, existia uma outra capela com um coreto que foram demolidos por altura da construção desta capela.
No largo da capela, encontra-se uma bica de água com a imagem em azulejos de São João, realizada em 2004.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Fonte em Ribeira de São João

Aproveitando um espaço num entroncamento que existe entre a estrada nacional que liga Rio Maior a Santarém e a rua Francisco Verdugo, foi construído um abrigo com bancos e uma bica de água.
Esta obra que embeleza o local e serve de apoio a quem pretende fazer uma pausa no seu caminho, foi inaugurada pela Junta de Freguesia em 08 de Dezembro de 1991.
Tem dois painéis de azulejos representando um deles os moinhos de água (noras) que ainda existem na região e o outro a Igreja Matriz.

Curiosa é a pedra em mármore que está fixada numa das paredes e tem a seguinte frase lá escrita: 'Praticar o bem na terra com Amor Santo e Profundo deve ser a melhor Guerra de quantas haja no Mundo'.