sábado, 30 de outubro de 2010

Parque de Negócios de Rio Maior


Para quem chega a Rio Maior pela estrada EN114 passa obrigatoriamente pela Zona Industrial e Parque de Negócios. O Parque de Negócios de Rio Maior é o primeiro do género em Portugal e será um dos maiores em termos de área ocupada.

As vantagem que este parque pode trazer ás empresas que aqui se queiram localizar são várias e consistem na sua localização central e próxima de Lisboa, dos bons acessos como a ligação directa á A15 e a proximidade da A1 e A8, dos investimentos previstos como a estação do TGV, ligação ferroviária à linha do Oeste e alagamento do IC2, qualificação da mão de obra local e escolas em Rio Maior como a Escola Superior de Desporto e a Escola Profissional, a imagem de marca de Rio Maior ligada ao desporto e claro vários incentivos fiscais. Este parque também vai inovar pois estão previstas uma série de estruturas para facilitar a vida das empresas como seja: segurança comum, gestão comum dos espaços verdes, incubadora empresarial, centro empresarial de uso comum, auditório, restaurantes, creche, residencial, …
O parque está a avançar por fazes e nesta primeira fase vai ocupar cerca de 65 hectares que contemplam 76 loteamentos. O investimento está previsto ser na ordem dos 125 milhões de euros e pretende-se criar cerca de 2.500 novos postos de trabalhos.


Apesar de ainda se estar a finalizar as infra-estruturas e de se estar agora em fase de construção da primeira unidade industrial, a história do Parque de Negócios de Rio Maior já está a ser escrita há quase de uma década.

A área total que vai ser ocupada por este parque de negócios que se situa entre a Zona Industrial e o nó de acesso á auto-estrada A15 é de 91 hectares tendo sidos adquiridos para o efeito á empresa Celbi 130 hectares em 2001 pelo valor de 653.000.000$00. O local era conhecido por Quinta do Sanguinhal.

No dia 02 de Julho de 2002 foi realizada a escritura da sociedade de capitais mistos (públicos e privados) que fica responsável pela gestão do parque de negócios. Surge assim a DEPOMOR – Desenvolvimento e Progresso de Rio Maior, S.A. A sociedade é composta por 14 accionista (Câmara Municipal de Rio Maior, NERSANT – Associação empresarial de Santarém, AECRM – Associação empresarial do Concelho de Rio Maior e empresários em nome individual). O primeiro Conselho de administração da DEPOMOR foi nomeado logo após a escritura e ficou constituído por: Silvino Sequeira que era presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, José Eduardo Carvalho que era presidente da NERSANT-AE e António Barroca representante da construtora Lena.
Nesta altura parecia que estava tudo bem encaminhado, mas as obras não podiam começar, pois entre outras questões era necessário alterar o PDM (Plano Director Municipal) devido a parte dos terrenos estarem inseridos na Reserva Agrícola Nacional e outra na Reserva Ecológica Nacional. Outras coisas começaram também a correr menos bem, como a desistência do novo aeroporto de Lisboa ser construído na Ota. Até no processo de loteamento houve dificuldades devido a pareceres diferentes sobre o processo entre a Câmara Municipal de Rio Maior e a CCDR de Lisboa e Vale do Tejo.
Com estas complicações todas o projecto ficou parado quase sete anos o que implicou a desistência pela localização em Rio Maior de várias empresas.
Em 07 de Novembro de 2008 é finalmente descerrada a placa que marca o início de execução do projecto, numa cerimónia que contou com muitas presenças de relevo, como: Castro Guerra, Secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação; João Sousa, representante do Governo Civil de Santarém; Silvino Sequeira, Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior; Vítor Damião, Presidente da Assembleia Municipal de Rio Maior; Fonseca Ferreira, Presidente da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo e Eduardo Carvalho, Presidente do Parque de Negócios e da NERSANT.



Neste momento já é visível a estrutura da unidade logística que a empresa Nobre está a construir. Este empreendimento que ficou acordado em Setembro de 2009 vai ter uma área coberta de 11 mil metros quadrados dividida igualmente por uma zona de frio e outra de armazenamento. Esta unidade vai complementar as unidades já existentes em Rio Maior e Mem Martins.
Em construção encontra-se também o pórtico de entrada no parque que vai nesta primeira fase integrar os serviços técnicos da DEPOMOR, os serviços de segurança e vigilância e ainda um bar-cafetaria. Este pórtico é de autoria do arquitecto Filipe Saraiva que possui escritórios em Ourém.

Já se encontra negociada a instalação de um posto de abastecimento da Petroibérica e este mês a empresa SGLUX fechou também um contracto com o Parque de Negócios para a construção de um entreposto logístico/comercial de mercadorias (materiais de construção, mobiliário e decoração) para exportação.

Aparentemente o Parque de Negócios de Rio Maior está a começar a seguir o seu bom caminho depois de um início bastante atribulado.
Este parque é um dos cinco parques de negócio que estão planeados para a região e que são os parques de Rio Maior, Torres Novas, Cartaxo-Santarém, Benavente e Fátima-Ourém. O parque de Torres Novas acabou de passar pelo processo de consulta pública, o do Cartaxo está em fase de preparação do terreno e o de Fátima está em fase de alteração do PDM e aquisição dos terrenos.
O parque de negócios deve servir para alavancar a requalificação desta zona de Rio Maior e é exactamente isto que está previsto embora como tem sido hábito em Portugal, com atrasos.

A requalificação da estrada EN114 entre o nó da auto-estrada A15 e a entrada da cidade foi prometida por Paulo Campos, Secretário de Estado das Obras Públicas, a 4 de Setembro de 2009, mas agora já todos ficavam contentes se a obra se realiza-se em 2011. A obra consiste em passar para duas faixas de rodagem o sentido Auto-Estrada – Rio Maior e a criação de três rotundas (uma junto à avenida 13 de Julho, outra para acesso à zona industrial e uma última para inverter o sentido de marcha a meio do trajecto.

A Zona Industrial também está a necessitar de uma requalificação, o que está de acordo com o que a Câmara Municipal pensa pois esta pretende investir cerca de 500 mil euros numa primeira fase para colocar nova sinalética, números de polícia, intervenções no saneamento e outros melhoramentos. A requalificação desta zona pode ser muito importante na captação de investimentos em Rio Maior. Um exemplo desta captação de investimentos é a Estação de Transferência de Rio Maior que já está concluída e a funcionar, servindo para a recolha e valorização de resíduos. Já agora, de referir que a rotunda que dá entrada á zona industrial encontra-se pouco cuidada, mas ainda se consegue ver as rochas com as placas evocativas de duas datas importantes para esta zona que é a fundação da União dos Empresários da Quinta do Sanguinhal em 05 de Fevereiro de 1993 e a conclusão da 2ª fase das infra-estruturas da Zona Industrial a 26 de Março de 1994.


Nesta época difícil em que os aspectos económicos e financeiros estão a colocar todos à prova, quem conseguir captar e manter investimentos vão ser certamente os Municípios que irão permitir uma melhor qualidade de vida e perspectivas de futuro aos seus munícipes.

Pode saber mais sobre a inauguração oficial do Parque de Negócios de Rio Maior em:

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Ponte na Vila da Marmeleira

Quem vem da Vila da Marmeleira em direcção a São João da Ribeira, passa por esta ponte de estilo romano.
A ponte que possui 3 arcos encontra-se na estrada principal, perto da intercepção com a rua do Valbom.
Até este Verão que acabou de passar a ponte encontrava-se bastante degradada com a possibilidade de haver quedas, pois parte dos muros estavam derrubados. A ponte foi reparada e já ficou com outro visual, embora o leito da ribeira também pudesse ter sido limpo.
A ribeira passa também por Arrouquelas e Assentiz, acabando por se juntar ao rio Maior uns metros mais à frente deste local.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A nascente do rio Maior seca

A nascente do rio Maior está seca, como é normal quando não chove durante vários dias.
É uma boa altura para caminhar pelo leito deste rio e ir á procura dos locais por onde surge a água vinda das entranhas da serra.
Caminhar por um leito seco provoca sempre uma sensação estranha de estar num local que por um lado é belo mas que por outro deveria estar cheio de água a correr livremente por entre as pedras.
De recordar que no início do ano a corrente neste rio era elevada, como se pode ver no seguinte artigo:
Ficam agora alguma imagens deste rio seco.


Por algumas fendas nas escarpas que formam as 'bocas' é por onde surge a água nas alturas em que há maior pluviosidade.
Num dos abrigos laterais ao rio e que neste momento devido ás margens estarem cheias de mato e silvas só se tem acesso pelo próprio leito do rio, pode-se estar uns instantes a admirar a encosta Norte.
Esta é a vista da IC2 para quem se encontra no meio do leito do rio Maior.

domingo, 17 de outubro de 2010

Monumento ao Fogueteiro em Arrouquelas

O Monumento ao Fogueteiro em Arrouquelas situa-se perto da Igreja Matriz e foi inaugurado a 17 de Agosto de 2001.
Neste monumento encontra-se uma homenagem a Rodrigo Vitorino Morgado.

sábado, 16 de outubro de 2010

Futura Barragem em Fráguas

Embora ainda não exista, vou falar neste artigo do projecto de construção de uma barragem na freguesia de Fráguas.

A Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste pretende construir em Fráguas uma barragem na Ribeira de Alcobertas com cerca de 22 metros de altura e que irá inundar cerca de 14,9 ha quando em pleno armazenamento, contendo 1107 dam3 de água.
O objectivo da barragem é disponibilizar água para rega, beneficiando assim cerca de 201 ha de regadio.
A barragem está planeada para uma secção da ribeira de Alcobertas que dista cerca de 1200 metros das povoações de Carvalhais e Fráguas. Os acessos e a barragem ficaram situados na freguesia de Fráguas e a albufeira estender-se-á por esta freguesia e pela freguesia de Alcanede que pertence ao concelho de Santarém.
Segundo os estudos de impacte ambiental, a barragem e albufeira não estão localizadas em nenhuma área sensível, tendo sido considerado que a maioria dos impactes negativos se façam sentir somente durante a fase de construção.
A consulta pública foi realizada entre os meses de Maio e Junho de 2005, tendo a decisão de ‘Favorável Condicionada’ sido tomada em 16 de Setembro de 2005.
Aguarda-se assim o inicio desta obra que pode em muito melhorar a agricultura da região que actualmente para a rega recorre de uma forma desorganizada à criação de pequenos açudes para reter águas e ao uso de água captada de furos.
De referir que a zona da barragem ficará situada na zona que actualmente os habitantes usam como pequena praia fluvial, apesar de agora estar sem água.

A zona da futura albufeira é actualmente ocupada por floresta de eucalipto, alguns pinheiros bravos e mansos, existindo ainda algumas oliveiras dispersas e pequenas zonas de cultura.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Nova ponte do Barbancho sobre a Ribeira das Alcobertas

A nova Ponte do Barbancho na EN114 que liga Rio Maior a Santarém, já se encontra concluída (foi dada como concluída no dia 30 de Setembro de 2010).
Esta ponte sobre a Ribeira das Alcobertas é constituída por um tabuleiro contínuo de três vãos, possuindo uma largura de 10,5 metros (duas faixas de rodagem com 3 metros cada, duas bermas com 1 metros e dois passadiços com 1,25 metroa).
O investimento despendido pelas Estradas de Portugal foi de cerca de 650.000,00€ e a empreitada foi adjudicada ao consórcio constituído pela ‘Construções Júlio Lopes, S.A.’ e pela ‘Polave Construções, Lda’.



Se quiser saber mais sobre a velhinha ponte de ferro que foi substituída por esta nova, mas que ainda se encontra erguida, embora com os acessos cortados, pode consultar o arquivo:
O que apressou a construção desta nova ponte foi o resultado de uma inspecção realizada em 2005 que atribuiu à ponte de ferro o estado de conservação 5 que é o mais grave da tabela usada para avaliar este tipo de edificações.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Lavadouro Público em Asseiceira

O velhinho lavadouro Público lá está no cruzamento com a rua da Freicheira.
Este equipamento foi inaugurado no dia 24 de Abril de 1977 e a gravação na pedra que atesta esta data, tem a curiosa inscrição 'Com a boa vontade do povo tudo se consegue'.

sábado, 9 de outubro de 2010

Escadinhas do rio Maior

Perto do centro de Rio Maior existe um local completamente abandonado mas de uma beleza extraordinária. É uma pena que um local tão bonito, refrescante, bucólico e com espaço para se fazer uma zona de lazer esteja desprezado e de modo a ninguém o poder usufruir.
Estou a falar das ‘Escadinhas’ do rio (Uma cascata em Rio Maior).


Este local encontra-se no curso do rio Maior, mesmo antes de este atravessar a empresa Nobre.
Parte do rio passa por um caminho de escoamento, outro ramo do rio desviaria o caudal para uma indústria que aqui existiu e no qual o equipamento era movido pela força da água e o resto do rio desce pelas escadinhas, passando por baixo de uma ponte de estilo románico de três arcos. Como já referi, todo o conjunto formado por estas estruturas dá um encanto muito especial ao local.
Toda a área está cheia de silvas e canas. Com relativamente pouco esforço económico, mas com força de vontade, poderia-se restituir esta zona aos seus habitantes, sendo só necessário realizar a limpeza da zona, vedar o acesso a algumas áreas menos seguras e criar instalações de apoio (como sanitários, bancos e mesas).

Parte da antiga empresa que aproveitava a força do rio ainda aí se encontra, embora em ruínas. Algum equipamento, como o que fazia mover a comporta, também aí está rodeado de silvas. Esta mini-central hídrica usava a energia do rio para produzir electricidade.
Esta foi a primeira central eléctrica de Rio Maior, inaugurada às 20:00 do dia 30 de Setembro de 1928. Foi ela a responsável pela chegada da electricidade a Rio Maior e entre 1926 e 1928 gastaram-se 391.096$90 (cerca de dois mil euros) para concretizar este velho sonho riomaiorense. A central foi abandonada devido à diminuição do caudal do rio Maior, mas as instalações deveriam de ser preservadas devido à sua relevância histórica.
http://rio-maior-cidadania.blogspot.pt/2014/02/central-hidroelectrica-em-rio-maior.html

É um pouco difícil de imaginar, mas este local já foi como o que está representado na figura seguinte. Um local cheio de vida.
Pode parecer incrível, mas as estruturas ainda lá estão todas. Só precisa de limpeza e de algum, pouco, restauro.


A última vez que esta zona foi limpa, foi em 1998, pela Câmara Municipal.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Pista de Motocross de Vale Maçodes


Foi inaugurada hoje (dia 05-11-2010) a pista de Motocross em Arruda de Pisões.
Esta pista fica mais propriamente em Vale Maçodes e tem aproximadamente 1600 metros de perímetro.
A inauguração foi feita com cerca de 100 pilotos a competirem em várias categorias a contarem para a quinta jornada do ‘Regional’ Centro-Sul/Rómoto.
O tempo ajudou e estiveram muitas pessoas a assistirem a estas provas e nas quais os pilotos deram espectáculo.
Para quem gosta da modalidade foi uma boa maneira de passar este dia de feriado.






Houveram alguns espectadadores que tiveram direito a lugar VIP.
Na zona reservada aos pilotos, alguns descansavam após as provas, outros preparavam-se para a sua prova e ainda havia a manutenção sempre necessária ás motos.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Biblioteca Municipal Laureano Santos

A Biblioteca Municipal de Rio Maior, ou seja, Biblioteca Municipal Laureano Santos foi inaugurada a 1 de Dezembro de 2001 e pertence à Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.

O edifício situado na Rua Dr. Fernando Sequeira Aguiar e construído de raiz como biblioteca só possui um piso o que facilita a mobilidade no seu interior, mas dispõem de diversas salas o que permite diversificar a oferta que esta infra-estrutura pode dar aos munícipes. A biblioteca possui então salas de leitura diferenciadas consoante os utilizadores sejam adultos ou infantis, uma sala de áudio e vídeo e uma sala polivalente que pode ser usada para conferências. Existe também uma zona com livre acesso á internet. O edifício da biblioteca ocupa uma área com cerca de 3.000 m2 e custou na altura algo como 240 mil contos (cerca de um milhão e duzentos mil euros).
Apesar de inaugurado este espaço em 2001, a biblioteca de Rio Maior é bastante mais antiga e tem como data de inauguração o ano de 1950.



Na época do pós-2ª guerra mundial, assiste-se em Portugal a uma mudança de atitudes e a uma necessidade de aumentar o nível de conhecimento e analfabetismo das pessoas que em Rio Maior rondava os 80%. Aqui entra o benemérito e empreendedor Alexandre Laureano Dias que era advogado e professor na Escola Comercial (pode saber mais sobre a Escola comercial em http://rio-maior-cidadania.blogspot.com/2010/06/escola-comercial.html).
O Dr. Laureano pegou em milhares de livros e revistas suas e juntou-os a outros que conseguiu recolher para fundar então em 1950 a primeira biblioteca no concelho de Rio Maior no próprio edifício da Escola Comercial aonde leccionava. Foi também ele que conseguiu arranjar as verbas para as necessárias obras de adaptação do espaço escolar á biblioteca. A biblioteca possuía um horário próprio e independente da escola.
A biblioteca vai crescendo tanto em número de leitores como de obras disponibilizadas, estando em 1956 registados 800 leitores e em 1965 já 1084 utilizadores. A partir desta data a biblioteca entra em declínio, sendo coincidente com a saída de Laureano Santos para Lisboa para melhor poder acompanhar os seus filhos que ingressaram na faculdade.
Em 1970 o edifício é desocupado com a passagem dos alunos para a Escola Secundária. A biblioteca também é encerrada e o seu espólio fica guardado nas instalações do Grémio do Comércio.
A 14 de Março de 1980 é constituída a Associação Cultural do Concelho de Rio Maior com a principal função de reactivar a biblioteca. Assim a 13 de Julho de 1981 é reaberto o espaço que agora ocupa todo o antigo edifício da Escola Comercial e já com a designação de Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Laureano Santos.


A biblioteca volta a ganhar vida, principalmente entre a juventude, mas ocupando um espaço adaptado, rapidamente começou a evidenciar falta de condições técnicas para responder ás novas necessidades e o espaço também começou a ficar pequeno para guardar todo o acervo.
Com a transferência da actividade da biblioteca em 2001 para o actual espaço, fica toda a região a ganhar com este equipamento aberto a todos os que a queiram utilizar.
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Mas a biblioteca não se limita a ser um espaço no qual estão guardados livros, realizando e promovendo diversas iniciativas com o intuito de promover o gosto pelo conhecimento em todos nós.
Exemplos disso são as homenagens realizadas a dois grandes ilustres da nossa terra, o poeta Ruy Belo e o historiador Armando de Castro.
Mais recentemente houve a iniciativa ‘Histórias em Pijama na Biblioteca Municipal’ destinada ás crianças dos 6 aos 12 anos que foi um autêntico sucesso. É com iniciativas como estas que devidamente acompanhadas podem permitir incutir o gosto pela leitura nos jovens.


Ainda mais recentemente, no evento FRIMOR, a biblioteca não esteve parada e disponibilizou um espaço no qual estiveram em demonstrações outras formas de expressão como a realizada pelo ‘Glow Space’ com ‘Dança Criativa e Desenho’.

domingo, 3 de outubro de 2010

Moinho D'Água Jogadouro

Moinho d’Água do Jogadouro.
Mesmo ás portas de Rio Maior em Freiria, existe um moinho de água cujo moinho se encontra ainda em bom estado de conservação e pleno estado de funcionamento.
Embora seja um espaço privado que actualmente está transformado de modo a acolher o turismo rural, continua a ser um património que Rio Maior não pode deixar perder nem esquecer.


Canal de escoamento de água do moinho.


A represa e redireccionamento de água para o moinho.


Este lugar antigamente era conhecido como Quinta do Jogadouro e só mais recentemente é conhecido como Freiria.
Segundo a lenda, no tempo em que os Mouros habitavam estas terras existia por aqui um palácio em que o jogo preferido dos seus habitantes era jogado com bolas de ouro (daí o nome Jogadouro). Mais tarde foi aqui construído um convento do qual desapareceu uma freira, o que deixou as pessoas a questionarem-se ‘Onde é que a freira iria’ (daí o actual nome Freiria).
Para saber mais sobre o Moinho d’Água do Jogadouro, consulte: