domingo, 29 de abril de 2012

Kids Bike Tour - Arrouquelas

 
Realizou-se hoje o ‘Kids Bike Tour’, promovido pela Associação de Cicloturismo “Os Amigos da Roda” de Arrouquelas.
Apesar de o dia não estar bonito e com chuva regular, o clube conseguiu juntar cerca de 40 crianças bem dispostas, para este evento. A juntar às crianças houveram outros tantos adultos que também quiseram dar o seu contributo, participando no passeio.
Apesar de algumas quedas, que nestas provas existem sempre, chegaram todos ao final do passeio a onde a organização a todos surpreendeu com um lanche.
Excelente iniciativa deste clube, que mesmo em terras pequenas, consegue mobilizar tanta gente.






As fotos do evento estarão disponíveis em:

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Quinta do Vinagre em S.J. da Ribeira.

 
A Quinta do Vinagre situa-se em São João da Ribeira, junto à empresa Tomatagro e constitui uma sociedade de exploração agrícola e turística.
Nesta quinta existiu em tempos um moinho movido com a água do rio Maior.
Ainda lá se encontra o edifício, bem como a zona de entrada e saída de água do ramal secundário do rio. O estado de conservação do edifício é que é mau.



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Cemitério de Rio Maior

O Cemitério de Rio Maior, encontra-se localizado na rua Doutor Francisco Barbosa.
No meio do cemitério, existe uma torre, pertencente à primitiva Igreja Matriz de Rio Maior.

 
Um pouco de história.
Em Rio Maior, existiu uma igreja no exterior do espaço da aldeia e localizada na outra margem do rio. Pensa-se que a data de construção desta igreja esteja compreendida no último quartel  do século XII, mas ela não teve um papel decisivo na organização e na fixação do povoamento. Aparece uma referência a esta igreja no ‘Inventário dos Bens e Obituários de Santa Maria da Alcáçova de Santarém’, documentos de D. Sancho I (1174-1211). Segundo consta, a construção não partiu da iniciativa dos moradores, mas da Colegiada de Santa Maria da Alcáçova de Santarém, à qual pertenceu até ao século XIV.
No século XIV, existem referências a um cemitério em Rio Maior, o qual se encontrava perto da igreja.
Entre o final do século XV e o início do século XVI, ergueu-se uma capela dedicada a Nossa Senhora, no interior da aldeia, representando o primeiro edifício religioso de uso colectivo de Rio Maior integrado no meio do povoado.
Em 1755 a igreja do século XII era a Igreja Matriz de Rio Maior mas houve um terramoto que abalou as suas estruturas e em 1760 ruiu uma importante parte, ficando apenas a sua torre sineira. Foi iniciada a sua reconstrução em 1774 pela Marquesa de Penalva (Eugénia de Meneses da Silva, 6ª condessa de Tarouca), mas logo em 1810 já se encontrava novamente em ruínas, sem que as obras tenham sido concluídas. A igreja matriz de Rio Maior passou a ser a Igreja do Espírito Santo que pertenceu à irmandade da Misericórdia.
Ficou a torre desta igreja, que ainda hoje existe no cemitério.
A partir de 1991, começou a ser evidente a necessidade de expandir o cemitério e devido a achados arqueológicos que lavradores de terrenos vizinhos revelavam descobrir enquanto lavravam, foram realizadas sondagens arqueológicas nos anos de 1992 e 1993, nas quais descobriram muitos mosaicos e a ninfa de Rio Maior, indicadores que estavam na presença de uma importante Villa Romana. Para preservar os vestígios romanos, o cemitério foi estendido na direcção oposta, em direcção à actual rotunda na Avenida dos Combatentes.





Ver também o artigo sobre a primitiva Igreja Matriz, em:

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cristãos Novos

Massacre
Foi a 19 de Abril de 1506 (Fez ontem 506 anos) que se deu o início do Massacre de Lisboa, também conhecido como Matança da Páscoa ou ainda com Pogrom de Lisboa (Progrom é um ataque violento e maciço a pessoas com a destruição dos seus bens). Nesta matança que se prolongou por três dias, uma multidão perseguiu, torturou e matou centenas de pessoas acusadas de serem judias.
 
Árabes
A península Ibérica foi conquistada pelos Árabes entre os anos 711 e 713. A este novo espaço foi dado o nome de al-Garb al-Andalus (daqui advém o nome de Algarve). Na atual Estremadura portuguesa, desenvolveram-se os centros urbanos de al-Usbuna (Lisboa) e de Santarin (Santarém).
Os vestígios da longa permanência muçulmana são relativamente poucos, principalmente porque a política dos conquistadores cristãos foi a de destruir cada localidade retomada aos árabes e a de queima dos seus pertences. Mesmo assim, chegaram alguns vestígios árabes até aos nossos dias como a atual igreja matriz de Mértola (Antiga mesquita).
Também no concelho de Rio Maior é difícil identificar um vestígio que sem qualquer dúvida se possa caracterizar como muçulmano. Isto a pesar das muitas lendas e atribuições de nomes árabes a algumas construções, como a torre mourisca (S.J. da Ribeira), fonte mourisca (Assentiz), ...
D. Afonso Henriques nasceu em 1109 (ou 1108) e passa de facto a governar o Condado Portucalense em 1128. Em 1145 conquista Leiria, em 1147 Santarém e no mesmo ano Lisboa. O Algarve foi a última porção de território português a ser definitivamente conquistado aos mouros em 1249, no reinado de D. Afonso III.
Para evitar abusos aos muçulmanos por parte dos cristãos, ainda no século XII, D. Afonso Henriques outorgou aos mouros uma carta de fidelidade (amizade) e segurança. Nesta carta o novo rei dava liberdade aos mouros e garantia que a nenhum cristão seria reconhecido o direito de os maltratar.

Judeus
Acredita-se que os primeiros judeus chegaram à Península Ibérica ainda durante o reino do rei Salomão (970-931 a.C.), com os comerciantes de Tiro (fenícios).
As sucessivas invasões a Israel causaram a dispersão do povo hebreu pelo mundo (Diáspora). Estes exilados fizeram crescer em grande número a população judaica na Península Ibérica, na qual fundaram muitas comunidades e contribuíram para o florescimento cultural, económico e científico.
Em Santarém a comunidade judaica era numerosa e próspera já no período muçulmano. Estando Santarém no coração da lezíria e com uma localização privilegiada, foi desde sempre um próspero centro agrícula e comercial onde afluíram judeus. A Judiaria (bairro judeu) de Santarém constituiu uma das sete comarcas definidas por D. Dinis (1279-1325) e foi reconfirmada por D. João I (1385-1433). Em Santarém, os judeus dedicavam-se às atividades artesanais e intelectuais.

Morte aos Hereges
O combate aos hereges, começou a tomar forma com um tratado escrito pelo abade Pedro, que chefiava a abadia de Cluny em França, durante o século XII. Ele afirmava que para eliminar a heresia do seio da Igreja Católica era necessária uma purgação a realizar em quatro fases: Investigação, discussão, achado e defesa. Assim, começou-se a desenhar a Inquisição.
A Inquisição entrou em decadência com o Renascimento (século XV), mas em Espanha e Portugal ela foi revigorada, com a perseguição não apenas dos hereges, mas sobretudo dos judeus.
Porque é que os judeus passaram a ser considerados ‘criminosos’?
No século IV o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano, mas já no ano 325, o Concílio de Niceia culpava os judeus pela morte de Jesus (esta acusação só foi retirada pelo Vaticano em 1965). Esta hostilidade aos judeus advém em grande parte do ‘Novo Testamento’ em que existem referências que podem ser entendidas como os judeus terem sido os culpados pela morte de Jesus e de terem ligações com o diabo. Os pregadores cristãos começaram a falar mal dos judeus e assim começaram a crescer os mitos da ligação deles com rituais e atitudes satânicas. O anti-semitismo foi crescendo cada vez mais sendo os judeus acusados de todos os males que ocorriam, como secas e pestes. Os direitos e liberdades dos judeus começaram a ser restringidos.
A Inglaterra expulsou os Judeus em 1290 e a França em 1306. A Espanha em 1391 assassinou cerca de 4 mil judeus em Sevilha. Para escapar à morte, milhares de judeus espanhóis procuraram o batismo, embora muitos continuassem a praticar a sua religião secretamente. Em 1478, o papa Xisto IV, autorizou a criação oficial do Tribunal da Inquisição em Espanha. Como o confisco dos bens dos acusados pela Inquisição era norma, esta passou a ser uma ferramenta usada para o saque aos bens dos judeus. Em 1492 os reis espanhóis decretaram a expulsão de todos os judeus que não aceitassem a imediata conversão ao cristianismo. Quase 150 mil judeus atravessaram a fronteira e vieram para Portugal.


Cristão Novos
Em Portugal os cristãos, muçulmanos e judeus mantinham uma boa convivência.
O rei D. Manuel I decidiu casar com Isabel, filha dos reis espanhóis que exigiram que Portugal expulsasse os judeus. Como os judeus eram responsáveis por uma importante parcela da economia nacional o rei preferiu transformá-los em Cristãos Novos por meio de um batismo forçado em 1497.
A violência explodiu em 1506, com o massacre de Lisboa, conforme está descrito no início deste artigo.
Em 32 de Maio de 1536, o rei D. João III teve autorização do papa para instalar a Inquisição em Portugal. A partir desta data foram mortos muitos Cristãos Novos nos autos-de-fé da Inquisição e estes tribunais foram usados para retirar os bens aos acusados que por muitos eram cobiçados.
Durante o período dos reis espanhóis (1580-1640) a Inquisição teve de alargar a sua base de apoio e controlo da população. Foram criados os conhecidos Familiares do Santo Ofício que tratavam-se de agentes locais da Inquisição com a função de recolherem informação, denunciarem, acompanharem a prisão e participarem no saque dos bens do condenado.
O Marquês de Pombal, foi dos poucos políticos que conseguiu dominar a máquina da Inquisição e em 25 de Maio de 1773, acaba com a distinção entre Cristãos Velhos e Cristãos Novos.
A Inquisição acabou oficialmente em 1821 em Portugal e em 1834 em Espanha.

Descobrimentos Portugueses
Os descobrimentos Portugueses, foram o conjunto de viagens e explorações marítimas realizadas entre 1415 e 1543 pelos portugueses.
Interessante é relacionar a fase de ouro da nacionalidade portuguesa com a época de grande tolerância e boa convivência entre povos que aqui habitavam. De notar que desde o final do século XIII os judeus vêm sendo escorraçados das outras nações europeias e que tinham em Portugal um porto seguro. No início do século XVI começaram os problemas também em Portugal, coincidindo com o final da época dos descobrimentos.
Os judeus, mouros e gentes de outras terras que viviam em Portugal estiveram sempre na frente das explorações marítimas com novos conhecimentos e técnicas de navegação. Por exemplo, Abraão Zacuto que esteve em Portugal foi o autor de um novo e melhorado Astrolábio e editou em 1496, numa oficina em Leiria, as Tábuas Astronómicas para os anos de 1497 a 1500 (As Tábuas permitiam aos navegadores orientarem-se pelas estrelas).


Rio Maior
Nesta altura e quem teve a paciência de ler esta síntese histórica, deve-se estar a questionar da razão da existência deste artigo num blog relacionado com a região de Rio Maior.
Só peço um pouco mais de paciência que a ligação está quase a chegar.
Num censo realizado em 1527, identifica-se que em número de vizinhos (vizinhos eram famílias e em média representavam 5 pessoas) a distribuição na região era a seguinte: Arruda – 27; Outeiro – 13; Cortiçada – 6; Correias – 14; Rio Maior – 98; Arrouquelas – 5; Malaqueijo – 24;  Assentiz – 13; Marmeleira – 11; Sourões – 14; Alcobertas e Alqueidão – 40; Teira e Fonte Longa – 16 e Cabos – 6.
Parece-me um número muito reduzido de habitantes para uma zona que se encontra muito perto de Santarém (perto mesmo para os meios de locomoção da época) e para uma terra fértil em termos agrícolas, com muita água, com um subsolo rico em minerais e na altura com muita e variada fauna.
Também existem relatos que não se coadunam com uma terra de pequenas dimensões, como: D. Fernando (reinou entre 1367 e 1383) visitou várias vezes Rio Maior para descansar e caçar; existe uma referência a D. Fernando ter vindo para Rio Maior com a sua Côrte após assinada a paz com Castela; D. Pedro, duque de Coimbra ficou em Rio Maior antes da batalha de Alfarrobeira (onde veio a falecer); ...
Em Arrouquelas, por exemplo, enquanto em 1527 só foram identificadas 5 famílas, existem relatos de nesta aldeia já ter havido: Uma possível mesquita (vestígios encontrados por baixo da atual igreja); várias fontes de mergulho muito antigas; um açude em estacaria de madeira associado a uma azenha; uma fábrica de Tijolo Ladrilho; uma ferraria; um lagar; ...
Embora algumas destas referências possam não ser completamente verdadeiras, quero é evidenciar o aparente desfasamento entre o número de habitantes em 1527 e a importância e ocupação que as terras da região tinham.
Sabendo que esta região era habitada por mouros e judeus e que a partir de 1506 começou o massacre, arresto de bens e destruição das edificações dos Cristãos Novos, é muito provável que aqui também tenha havido um massacre.
Continuando com o exemplo de Arrouquelas e com base no artigo referenciado a seguir que se encontra no site da Junta de Freguesia de Arrouquelas, junto à igreja, existe um local (os Mor Tórios) que segundo a lenda, houve aí uma grande mortandade.

Apesar desta época da história portuguesa ter partes bastantes escuras, seria bom realizar um estudo mais exaustivo pois para criarmos um futuro sólido e coerente é fundamental conhecermos o nosso passado, pelo menos, para não voltarmos a cometer os mesmos erros.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Bica de Água em São João da Ribeira - N.S. das Virtudes

Bica de água em Vale de Barco, São João da Ribeira.

 
Este espaço sofreu obras de remodelação em 2010, em que lhe foi inserido um bonito painel de azulejos alusivo à Ermida de Nossa Senhora das Virtudes (Séc XVI).

Penso que esta é uma imagem da Capela de Nossa Senhora da Escusa antes das obras realizadas na década de 80 do século passado.
Ver:

sábado, 14 de abril de 2012

21º Grande Prémio Internacional em Marcha Atlética de Rio Maior

Realizou-se hoje o 21º Grande Prémio Internacional de Rio Maior em Marcha Atlética. Esta prova conta para o Challenge Mundial da Federação Internacional de Atletismo (10º Challenge da IAAF).

 
Mais uma vez um conjunto de grandes atletas nacionais e internacionais esteve em Rio Maior, nesta prova que é uma organização da Desmor EEM, Câmara Municipal de Rio Maior e Clube de Natação de Rio Maior. A prova conta também com o apoio da Associação de Atletismo de Santarém e da Federação Portuguesa de Atletismo.
Na edição deste ano, estiveram em jogo a conquista de medalhas e a realização de tempos para o acesso aos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. Os atletas portugueses também tiveram que contar com a preparação para a Taça do Mundo que se vai realizar na Rússia a 12 e 13 de Maio deste ano.
A prova realizou-se em circuito fechado, entre a Rua Dr. Francisco Barbosa e a Avenida Dr. João Calado da Maia (Entre a Igreja Matriz e o Hospital da Misericórdia).

 
Antes do evento principal, houve uma prova para os jovens marchadores dividida pelas seguintes categorias:
- Marcha Jovem de Promoção Feminino - 2Km
- Marcha Jovem de Promoção Masculino - 2Km
- Légua Marcha de Promoção Feminino - 5Km
- Légua Marcha de Promoção Masculino - 5Km
Na prova principal houveram as seguintes categorias:
- 20Km Femininos (33 atletas)
- 10Km Juniores Femininos (5 atletas)
- 20Km Masculinos (44 atletas)
- 10Km Juniores Masculinos (8 atletas)

Este ano participam 4 consagradas atletas femininas portuguesas: (nº1) Ana Cabecinha do COP, (nº2) Inês Henriques do CNRM, (nº3) Susana Feitor a titulo individual e (nº4) Vera Santos do SCP. A titulo dos atletas masculinos, houveram vários nomes em participação, como: (nº43) João Vieira do SCP, (nº77) Pedro Isidro do SLB e (nº79) Sérgio Vieira do CNRM. Estas são algumas referências do atletismo nacional entre os atletas de 20 países representados.







RESULTADOS:

Juniores Fem. (10 Km):
1. Filipa Ferreira (Portugal/CO Pechão) – 51.32
2. Mara Ribeiro (Portugal/CN Rio Maior) – 51.34
3. Marisol Perez (Espanha) – 54.04

Juniores Masc. (10 Km):
1. Mario Sanchez (México) – 42.13
2. Juan Raya (Espanha) – 43.39
3. Miguel Carvalho (Portugal/CN Rio Maior) – 44.45

Seniores Fem. (20 Km):
1. Beatriz Pascual (Espanha) – 1:31.03
2. Ana Cabecinha (Portugal/CO Pechão) – 1:31.08
3. Inês Henriques (Portugal/CN Rio Maior) – 1:31.32
(…)
7. Susana Feitor (Portugal/Individual) – 1:32.36
8. Vera Santos (Portugal/Sporting CP) – 1:33.45

Seniores Masc. (20 Km):
1. Matej Toth (Eslováquia) – 1:20.25
2. Eder Sanchez (México) – 1:20.49
3. Isaac Palma (México) – 1:21.14
(…)
17. Pedro Isidro (Portugal/SL Benfica) – 1:26.53
20. Augusto Cardoso (Portugal/) – 1:29.21
21. Luís Lopes (Portugal/Gira Sol) – 1:29.37
22. Dionísio Ventura (Portugal/) - 1:29.53

Neste vídeo no Youtube, pode ver um resumo fotográfico das primeiras 19 edições do Grande Prémio de Marcha em Rio Maior (1991 – 2009).
No vídeo seguinte, também no Youtube, pode ver um resumo da prova do ano passado (2011).

terça-feira, 10 de abril de 2012

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cantinho dos Namorados em Outeiro da Cortiçada

 
Em Outeiro da Cortiçada, mais concretamente em Correias, existe um bem arranjado cantinho dos namorados.
Este espaço que aproveita o declive do terreno, tem na parte superior o poço e uma bomba manual para lhe retirar a água. Na parte inferior, voltada para a estrada, está a bica de água, os bancos para permitir uns momentos de descanso e um painel de azulejos alusivo aos namorados. O painel de azulejos é de 2005.


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Poço em Póvoas, Fráguas

 
Em Fráguas, existe um cantinho bem arranjado, com o seu poço e bomba manual para retirar a água.
No muro, junto ao reservatório de água, existe um painel de azulejos com motivos de uma cena campestre.
Este poço fica em Póvoas, perto da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Póvoas.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Fim de um lago em Arrouquelas

Em 2010, fiz um artigo sobre um lago natural em Arrouquelas com um ambiente muito agradável e que possuía água durante todo o ano.

Pois bem, nada é eterno.
As árvores foram arrancadas, o lago entulhado e o terreno lavrado.
É bom ver a diferença entre o antes e o depois.
Uns chamarão progresso, outros chamarão destruição.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Fonte e Lavadouro Público em Outeiro da Cortiçada.

Em Outeiro da Cortiçada, mais propriamente em Casais da Cortiçada, existe uma fonte e um lavadouro público em abandono.
 
Na fonte existe uma gravação com “J.F.O.C. 9-6-7-9” que deve de indicar a data de um restauro ocorrido em 9 de Junho de 1979, realizado pela Junta de Freguesia de Outeiro da Cortiçada.

 
Claro que a fonte e o lavadouro público já perderam a sua utilidade, mas é uma pena ver desaparecer desta maneira o nosso património.


domingo, 1 de abril de 2012

Fonte do Casal em Arrouquelas

A Fonte do Casal também era conhecida como Fonte dos Mouros atestando a presença dos mouros em Arrouquelas.
 
Em tempos esta fonte já foi muito procurada, juntando-se os populares junto a ela para irem buscar água e descansar do trabalho do campo.
A fonte também era conhecida pelas grandes aranhas que albergava no seu interior.
Agora a fonte encontra-se abandonada, com um grande abatimento de terra na zona da nascente e com a vegetação a invadir a zona contruída. Esta fonte merecia ser recuperada.


Pode saber mais sobre as outras fontes de Arrouquelas, em: