sexta-feira, 24 de maio de 2013

Inauguração da ESDRM

 
Foi hoje a inauguração oficial das novas instalações da Escola Superior de Desporto de Rio Maior.
 
Na inauguração foram anfitriões, Rita Santos Rocha, diretora da ESDRM e Jorge Justino, presidente do IPS (Instituto Politécnico de Santarém).
De entre os muitos convidados presentes, pode-se enumerar Nuno Crato, Ministro da Educação, Emídio Guerreiro, Secretário de Estado do Desporto e Juventude, e Isaura Morais, Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior.
 
Apesar da inauguração ter sido hoje, o edifício já se encontrava pronto há quase dois anos e a mudança para estas novas instalações foi concluída no dia 22 de Fevereiro de 2013, aproveitando a mudança de semestre educativo.
O espaço que a escola ocupava no Pavilhão Multiusos, está a ser já usado como Centro de Negócios e Inovação de Rio Maior.
 
Este é um excelente equipamento que vem reforçar a aposta que Rio Maior fez no desporto.


Pode saber mais sobre a ESDRM em:
http://rio-maior-cidadania.blogspot.pt/2012/01/esdrm-escola-superior-de-desporto-de.html

terça-feira, 21 de maio de 2013

As Salinas de Rio Maior em 1793


Segue neste artigo uma crónica relativa às Salinas de Rio Maior, no ano de 1793.
O livro é o “Memorias de Literatura Portugueza, publicadas pela Academia Real Das Sciencias de Lisboa. Tomo V. Lisboa na officina  da mesma academia. Anno M.DCC.XCIII.” e refere-se às Salinas de Rio Maior a partir da página 279.
 


Neste artigo gostava de realçar:
- A pertença das salinas à Casa de Bragança, até que no reinado de D. João IV, passaram para o Conde de Vimeiro que ficou a receber uma quarta parte de todo o sal produzido.
- A existência de uma fonte de água salgada, em condições de exploração, junto à aldeia ‘Pé da Serra’. Neste local terão existido as primeiras salinas.
- O sal de Rio Maior era considerado o melhor de todo o reino.
- O sal podia ser vendido em todo o lado, mas não para Santarém (com exceção da freguesia de Rio Maior).
- Em 1793 as salinas já possuíam 350 talhos.
- O fundo do poço principal das salinas é de barro vermelho endurecido e que de inverno tinha uma profundidade de 30 palmos (cerca de 6,6m). A água era retirada do poço de forma manual e somente com o auxílio de dois baldes.
- O poço principal das salinas passou a ter mais água salgada após o terramoto de 1755.
- A produção de sal anual em Rio Maior era no final do século XVIII normalmente de 400 moios (1 moio teve diferentes valores, embora após D. Manuel I fosse adotado o valor de 1moio=790litros; O sal retirado das salinas de Aveiro teve no entanto sempre a relação de 1moio=13,1litro).


Parte III
Das Marinhas da Provincia da Estremadura.
XXVIII
Por tradiçaõ, e de algumas posturas se conclue serem mui antigas as marinhas de Rio Maior; porém ignora-se, quando principiáraõ, e o progresso, que tiveraõ: sómente consta de hum Tombo feito há poucos annos, que ellas fôraõ sempre da Serenissima Casa de Bragança, até á feliz acclamaçaõ do Senhor Rei D. Joaõ IV. No Reinado d’este Soberano vendêraõ-se ao Conde de Vimeiro, de quem hoje saõ, e se lhe paga a quarta parte do Sal, que ellas produzem. (a)
XXIX
Conserva-se na tradiçaõ d’aquelles póvos, que pouco distante do sitio, onde hoje existem as sobreditas Marinhas, ao Norte das mesmas, perto de huma Aldeia chamada Ao pé da Serra, houveraõ antigamente algumas Marinhas; porém naõ pude descubrir as cauzas, por que acabáraõ. No sitio d’estas observei no mez de Julho de 1790 huma fonte de agoa salgada, a qual de Inverno se confunde com hum pequeno regato, que corre perto d’ella, e por todas as vizinhanças da dita fonte observa-se huma grande florescência salina. Persuado-me, que se poderaõ restabelecer as antigas Marinhas, e talvez seriaõ mais vantajosas, que as actuaes; porque se podia fazer hum maior numero de talhos, e as agoas de Inverno lhes fariaõ menor damno.
XXXX
O Sal das Marinhas de Rio Maior prefere na bondade ao de todas as d’este Reino, muito principalmente para a salgação, por ser misturado com huma menor quantidade de saes muriáticos térreos. O produto anual d’estas Marinhas he ordinariamente de 400 moios e d’aqui he exportado para o termo de Cadaval, Obidos, Alcobaça, Leiria, e outros; porêm naõ póde ser vendido no termo de Santarem, exceptuando a freguesia de Rio Maior.

(a) Nas faldas da Serra de Rio Maior ao Norte d’este, e Nascente d’aquella, seis legoas de distancia do Mar da Pederneira, observaõ-se humas Marinhas, que tem 350 talhos, e fazem parte da riqueza d’este paiz. Saõ estas formadas em hum plano, que representa ser quasi hum paralelogramo cercado de comaros de huma terra solta: quasi em huma das extremidades d’este plano da parte do Poente observa-se hum poço, que tem d’altura, contando do fundo até onde costuma encher-se no tempo de Inverno, trinta palmos. He o fundo d’este poço de hum barro vermelho muito endurecido. Tem duas nascentes d’agoa salgada sempre perennes, huma do Norte, outra do Nascente, e lançaõ agora huma maior quantidade de agoa, do que antes do Terremoto. Empregaõ-se continuamente dois homens em tirar a agoa do poço com muito trabalho, e pouca vantagem; porque he tirada por dois baldes. Nada há aquí d’artificio, pelo qual se podia despejar a agoa com menos trabalho, e em maior quantidade.


Pode saber mais sobre as Salinas de Rio Maior, em:
http://rio-maior-cidadania.blogspot.pt/2010/06/salinas-de-rio-maior.html

domingo, 5 de maio de 2013

Arte no Jardim

 
Arte no Jardim é uma mostra de artes e ofícios.
Num dia cheio de Sol, foi uma boa oportunidade para comprar uma prendinha para o dia da mãe.
Esta é uma iniciativa de Ricardo Tomás que conseguiu cativar vários artesãos, não só do Concelho de Rio Maior, mas também de outras zonas de Portugal. Excelente maneira de divulgar as artes e saberes.
Para a população possibilita visitar a exposição e adquirir peças únicas caso assim o entendam.
A próxima iniciativa é já no primeiro fim de semana de Junho.